REFLEXÃO

"A vida acadêmica é essencial para nos mostrar a base teórica da profissão que queremos seguir, mas somente na prática do dia-a-dia é que colocaremos a prova tudo aquilo que os mestres nos ensinaram e muitas vezes veremos que não era bem daquela maneira."

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ESTÁGIO E SERVIÇO SOCIAL

        
O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira. È através do estágio que surge a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as peculiaridades e "macetes" da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia e estar aptos aos desafios.
            O processo de estágio envolve três atores o aluno, o assistente social supervisor de campo e o assistente social supervisor acadêmico. Estes atores possuem diferentes papéis e devem interagir num processo de construção, no planejamento do estágio para que a atividade não se reduza na mera execução de tarefas diárias.
             De acordo com BURIOLLA é necessário manter uma relação horizontal entre supervisor e supervisionado (estagiário), não existe aquele que aprende e aquele que ensina, ambos fazem parte do processo, e o processo é de educador- educando com educando- educador.
A prática da supervisão de estágio em Serviço Social pode ser compreendida como “um processo de ensino-aprendizagem desenvolvido numa determinada prática profissional, através da troca, do movimento do supervisor e do supervisionado (que exige habilidade, atitudes, respeito e ações efetivas, num determinado tempo e espaço a ser construído).” (Andraus, 1996, p.18 apud LEWGOY; SCAVONI, 2002).
                      A formação profissional vai sendo construída no decorrer do exercício da prática profissional, pois a atualidade está exigindo cada vez mais profissionais capacitados e atualizados no objetivo  de intervir na realidade social e manter-se no mercado de trabalho.
À medida que o acadêmico tem contato com as tarefas que o estágio lhe proporciona, começa então a assimilar tudo aquilo que tem aprendido e até mesmo aquilo que ainda vai aprender teoricamente.
            Sabemos que pedagogicamente que o aprendizado é muito mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência. Temos muito mais retenção ao aprendemos na prática do que ao que aprendemos lendo ou ouvindo. O que fazemos diariamente e com freqüência é absorvido com muito mais eficiência.
            É comum ao estagiário lembrar do que realizou durante o estágio enquanto assiste às aulas e do que aprendeu em sala enquanto está exercendo atividades no estágio.

Uma vez conseguido um estágio, vencidas as dificuldades e tendo-se condições de estagiar, deve-se abraçar a oportunidade, como oportunidade única, pois não faria sentido freqüentar um estágio se não houvesse comprometimento, responsabilidade, determinação e expectativa quanto a uma eventual efetivação.






PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA



Proteção Social Básica
                  NOB/SUAS - O objetivo da proteção básica é a prevenção de situações de riscos através do desenvolvimento de potencialidades, aquisição  e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Desta forma, a proteção básica atua em áreas de risco e quando os vínculos ainda não foram rompidos.
                  A proteção básica destina-se à população que está em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos - relacionais e de pertencimento social, discriminações de gênero, étnicas, por idade, por deficiências.
Sendo de fundamental importância para a comunidade, a proteção básica uma vez ofertada e com qualidade, irá previnir o rompimento dos vínculos familiares e comunitários, assim como a violação de  direitos causando menos desgastes a famílias e seus integrantes.

Benefícios, programas e serviços que abrangem a Proteção Social Básica.

Centros de Referência da Assistência Social – CRAS/PAIF
                O CRAS realiza serviços de proteção básica, organiza e coordena a rede de serviços sócia - assistenciais locais da política de assistência social. È responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias – PAIF. A atuação do CRAS se dá no âmbito das famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e o convívio sócio-familiar e comunitário.
                  São diversos os serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social  e promove diferentes níveis de intervenção, exigindo desta forma uma relação de proteção. A equipe do CRAS tem responsabilidade prestar informação e orientação para a população de sua área de abrangência, recepcionar, escutar, compreender, dialogar, providenciar, registrar, encaminhar e acompanhar o que foi solicitado pelo usuário do serviço. Dessa forma é responsável pela oferta do Programa de Atenção Integral às Famílias – PAIF A atuação do CRAS se dá no âmbito das famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando à orientação e o convívio sócio-familiar e comunitário.
Serviço de Proteção e Atendimento Integral á Família – PAIF
                 O FAIF é dirigido ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social e é um serviço continuado de proteção social básica desenvolvido pelos Centros de Referência da Assistência (CRAS) ou “Casas de Famílias”. O CRAS presta atendimento sócio-assistencial e fazem encaminhamento às redes de proteção social em cada localidade. O PAIF é assumido e pactuado pelas diferentes esferas de governo.
São considerados serviços de proteção básica de assistência social aqueles que potencializam a família como unidade de referência, fortalecendo seus vínculos internos e externos de solidariedade, através do protagonismo de seus membros e da oferta de um conjunto de serviços locais que visam a convivência, a socialização e o acolhimento em famílias cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos, bem como a promoção da integração ao mercado de trabalho, tais como:
  •          Programa de Atenção Integral às Famílias;
  •         Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza;
  •         Centros de Convivência para Idosos;
  •        Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças;
  •          Serviços sócio-educativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários; 
  •          Programas de incentivo ao protagonismo juvenil e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;
  •          Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.

                                     Ministério do Desenvolvimento e Combate a Fome